Sejam todos bem-vindos!!!
Vamos divulgar aqui, o gabarito elaborado pelos nossos mestres do concurso da AFA do dia 19/06.
PROVA CORRIGIDA PELOS NOSSOS PROFESSORES: A
MATEMÁTICA - Professores Paulinho, Pierre e Flávio
49 - B GEO ANALÍTICA
50 - D LOGARITMO E PG
51 - C GEO ESPACIAL
52 - A MODULO E PG
53 - B NÚMEROS COMPLEXOS
54 - D MATRIZES E DETERMINANTES
55 - C FUNÇÕES
56 - D ESTATÍSTICA
57 - A POLINÔMIOS
58 - C FUNÇÃO DO 1° GRAU
59 - D TRIGONOMETRIA
60 - A FUNÇÃO EXPONENCIAL E INVERSA
61 - C GEO ESPACIAL
62 - B SISTEMAS
63 - B ANÁLISE COMBINATÓRIA
64 - C FUNÇÃO DO 1° E
Prova com Questões onde: 4 eram fáceis, 3 trabalhosas(com várias contas), 6 médias(relacionavam conteúdos) e 3 que cobravam pequenos detalhes, aos quais se deveria prestar atenção, no mais, uma prova dentro do esperado, no nível das de anos anteriores
FÍSICA - Prof. PH
17 C - Colisão das bolinhas em sentidos opostos.
18 B - Bolinha no barquinho.
19 C - Pistão com gás em seu interior.
20 D - Espira em movimento.
21 A - Circuito elétrico com capacitor.
22 D - Piscina com carrinho em cima da chapa de madeira.
23 D - Dilatação no balanço.
24 A - Espelho em MHS.
25 C - Subidas e descidas de partícula.
26 A ou D - Deformação de tempo-espaço.
27 B - Bloco de gelo pendurado por fio.
28 D - Rigidez dielétrica.
29 B ou C - Teorema do Impulso.
30 B - Lançamento Oblíquo.
31 A - Plano Inclinado.
32 D - Ondas.
Prova que oscila entre exercícios extremamente fáceis com alguns que são BEEEEM difíceis e trabalhosos.
Algumas questões com armadilhas muito bem colocadas (que tornam uma questão que teria, em média, uns bons minutos pra uma questão de mera leitura), outras com aplicação de teoria (sem demandar de cálculos) direta e exercícios MUUUITO interdisciplinares, como é do costume das provas da AFA.
Uma questão, somente, que demandava conhecimento de derivadas, enquanto as demais se resolvem sem grandes problemas.
Uma prova que demanda BASTANTE atenção, por envolver exercícios puramente literais ou com números chatinhos de trabalhar.
Todos os conceitos de Físicas trabalhados na prova foram expostos no curso e nos nossos estudos. Alguns mais difíceis não pela física em si, mas mais pela matemática necessária pra realizá-los em alguns casos.
Prof. PH
PORTUGUÊS - Versão A - Profs Romeu, Fernando e Marcus
33. A - Quanto às percepções de Caminha...
34. D - Assinale a alternativa INCORRETA...
35. B - Sobre os recursos estilísticos...
36. C - Gonçalves Dias é...
37. B - Considerando esse trecho...
38. A - Assinale a alternativa correta...
39. C - Comparando os textos I, II e III...
40. B - A descrição do espaço geográfico...
41. A ou C - A primeira estrofe da...
42. A - Analise a definição...
43. D - Num trecho do texto IV...
44. D - O emprego do advérbio “não”...
45. C - Considere que um dos elementos...
46. A - Considerando os recursos de organização...
47. B - As oposições entre brasil e Brasil...
48. D - O “Brasil com B maiúsculo”...
Bem diferente de provas militares, como as da EsPCEx e Escola Naval, o exame de português da Academia da Força Aérea é calcado mais na capacidade de o sujeito interpretar o presente pela voz dos textos do passado do que na gramática descontextualizada. Compreender, por exemplo, o valor de um travessão em lugar de uma simples vírgula; o efeito de um imperativo sobre a construção do sentido de um poema; a sutileza dos advérbios de lugares para tal, compreender isso é o cerne desse exame.
Ainda que o “fácil” e o “difícil” sejam relativos, arrisca-se dizer que foi tranquila a quem se preparou durante meses e meses de maneira mais “adequada”. O leitor certamente perguntará o que é o “adequado”. É compreender a gramática e afins com alegria, para além da frieza dos manuais gramaticais. Essa alegria só é possível dentro da sala de aula, quando ela, a gramática, é apontada na vida, nos textos, nos falares e tal. Nesse sentido, a prova foi normal, isto é, fácil.
REDAÇÃO – AFA - 2022
Uma possibilidade de compreender a escola hoje é pensá-la como lugar privilegiado de convívio lento e contínuo com os mortos, a partir dos quais seria possível ouvir algum ensinamento dos que já desapareceram. Eles, os mortos, sempre têm algo a dizer aos que cá ainda estão, sobretudo aos que acabaram de chegar. Essa compreensão difere de outras maneiras de vê-la.
Num passado não muito distante, predomina o império da técnica. Dominar matemática, química, física, isso não é necessariamente problema. O problema residiria na ausência de conexão entre tais disciplinas e o mundo social, de pessoas humanas, numa expressão meio roseana. Na sala de aula, os mortos de Auschwitz contam sobre engenheiros e afins que usam a técnica para a morte em escala alta, aos borbotões no interior de câmeras gasosas.
Há ainda o império da premiação neoliberalizante, cujo mote é o “resultado”, conhecimento é pastel que se tem pronto em minutos, após mergulhá-lo em fervente óleo matante de salários brasileiros arroxados no desenvolvimento patriota. Premiação também discente, em concursos nos quais louros são lançados a quem repetiu melhor a obediência ali ensinada, caninamente. É na chave da redação de concurso de escola que o candidato a uma vaga à Academia da Força Aérea escreve sobre os “200 anos de Independência” in Brazil.
Como tal, ou acredita-se em pastorinhas cantantes ou lançam-se granadas mil sobre o que é ofertado. O Dias Gonçalves não erra ao cantar as belezas de Pindorama, lá no texto de apoio desse tema. Mas o Caminha dizer que a fé é com fórceps, aí a coisa já é inaugurada estranhamente. Não é diferente quando nosso parnasiano exorta os pequenos. Já o “príncipe dos poetas”, ao modo de Dias, canta aqui, mas em maneira outra, a cobra vai fumar. Belicamente. O brasil morto, em minúscula, no texto do Mata, provoca o candidato a olhar o problema como o é: redação crítica, o leitor compreende onde o buraco está? Por fim, tem mais um excerto.
O Major Quaresma não aparece, esse patriota que deseja substituir o vernáculo por tupi. Mas há a moça que se espanta com a pobreza encontrada ali, no meio rural. Como é possível existir “felicidade” se uma parte não pequena dos mais de 210 milhões de brasileiros sequer tem o que comer. A cracolândia é Brasil, assim como as centenas de centenas de moradores de rua, esses que vasculham lixões nas esquinas em busca de comida azeda, tudo para nutrir seus corpos esquálidos, moribundos, mas ainda vivos, como aponta Roberto da Mata. É o Brasil em maiúscula. Tão esqueléticos quanto os dos sobreviventes daquelas câmeras (a Independência é Auschwitz-Tupinikin?). Tanta e tanta técnica e fausto, hoje, aqui, para um punhado, e tanta e tanta coisa ruim, para muitos.
Enquanto aqueles que constituem os que não estão ruins de milhões em conta vão medrosos, escondidos e escoltados em blindados, longe dos corpos erráticos e pobres das ruas, o candidato à AFA vai escrevendo um texto crítico, assim como a “informatividade” ordena, assim como o Barreto Lima provoca. Ou esse candidato argumenta alegremente sobre “200 anos de independência” – que só pode ser feliz na cabeça de alguém que come filet mignon servido pelos serviçais - ou tira o pino da granada mostrando o outro lado do zapp news. Como este texto do Marcus que vos fala agora.
O Segredo é simples: escrever conforme a regra do jogo.
INGLÊS - Profa Mari
1 B
2 B
3 D
4 D
5 C
6 A
7 C
8 B
9 D
10 A
11 A
12 C
13 D
14 A
15 C
16 A
A prova de inglês foi praticamente em sua totalidade interpretativa, cobrando do candidato a leitura de diferentes gêneros textuais.
Com isso, pode-se dizer que a prova distoa completamente do que vinha sendo cobrado até então, assumindo um novo padrão, focando muito mais em análise textual.
O grau de dificuldade aumenta à medida que as questões exigem atenção redobrada e retorno frequente ao texto, desafiando ainda mais o candidato ao ter que ler, interpretar e analisar tantos assuntos distintos, quando até então era cobrado apenas um texto como base para todas as questões.
No último concurso o GETEPE arrebentou!!!
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